Clarete é um termo com muitos significados no mundo do vinho. Especula-se que tenha surgido ainda na idade medieval, usado para designar os vinhos tintos de Bordeaux — que eram bem claros na época, dado que as fermentações eram curtas (geralmente não duravam mais de um ou dois dias). Com o tempo os vinhos bordaleses mudaram — se tornaram mais encorpados, tânicos, envelhecidos em barricas — mas ainda assim os ingleses mantiveram a nomenclatura, causando uma certa confusão para quem não conhece a história toda.
Podemos considerá-lo um meio termo entre um rosé e um tinto.
O processo de elaboração contempla co-fermentação de variedades tintas e brancas, realizada em antigas mastelas de carvalho.
Entrega um aroma cheio de frutas vermelhas silvestres — cerejas e morangos em destaque — com um belo floral de rosas e um toque de couro ao fundo.
Suculento e cheio de personalidade, é pontuado por taninos finos e uma acidez salivante, mostrando uma deliciosa mescla de frutas frescas no fim de boca.